Frank Usarski
A prosperidade material é desejável? Se sim, sob quais condições? Como lidamos com o nosso corpo? O que o budismo tem a dizer sobre temas como alimentação, esporte e cuidados com a saúde? Essas perguntas não são apenas filosóficas — elas tocam diretamente nossas escolhas diárias, nossos valores e nossa forma de viver. O budismo, com sua tradição milenar de reflexão ética e prática, oferece caminhos para compreendermos melhor o que realmente importa. Ao longo de duas aulas, vamos refletir sobre questões que fazem parte da vida de todos nós. Inspirados por textos clássicos do budismo – sem dogmas, com profundidade e abertura – exploramos ideias que unem sabedoria espiritual e relevância prática. As palestras convidam à reflexão sem sobrecarregar, criando um espaço acolhedor para o diálogo e o autoconhecimento.
Discutiremos como o desejo, o apego e a busca por bem-estar se manifestam em nossa relação com o corpo e com o mundo. E como podemos cultivar uma atitude mais consciente, equilibrada e compassiva diante dos desafios cotidianos. Seja você um amante da filosofia ou alguém em busca de orientação, aqui encontrará estímulos que podem enriquecer sua vida. Este seminário não é uma pregação religiosa, mas um convite à autorreflexão consciente. Para todos que desejam mais clareza, serenidade e orientação ética no cotidiano — com os pés no chão e o olhar voltado para dentro.
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Frank Usarski
O I-Ching, também conhecido como O Livro das Mutações, é um dos textos mais antigos e influentes da cultura chinesa — uma verdadeira joia da sabedoria oriental. Muito além de um simples oráculo, ele é um guia filosófico para compreender os ciclos da vida, o movimento do tempo e a harmonia entre o humano e o cosmos.
Neste curso exclusivo com o Prof. Dr. Frank Usarski, referência internacional em estudos de religiões orientais e simbologia, você aprenderá:
A origem e evolução do I-Ching: como o texto foi concebido, suas raízes na tradição chinesa e sua influência em diferentes épocas e culturas.
Como e quando consultar o oráculo: em que momentos ele pode ser usado para reflexão, tomada de decisão e orientação pessoal.
O uso de duas ferramentas essenciais: aprenda, passo a passo, como utilizá-las para interpretar os hexagramas e compreender suas mensagens simbólicas com profundidade e precisão.
Com duas aulas intensivas, o curso combina rigor acadêmico e sabedoria prática, permitindo que qualquer pessoa — mesmo sem experiência prévia — possa compreender e dominar os princípios do I-Ching.
Se você busca ampliar sua visão de mundo, integrar espiritualidade e razão, e aprender com um dos maiores especialistas do tema, este curso é para você.
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Disciplina do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Corporeidades: Saúde, Cuidado e Espiritualidade
Disciplina que aproximou os debates sobre processos de adoecimento, saúde e cura em suas múltiplas dimensões a partir dos trabalhos de Mauss, Lévi-Strauss, Foucault, Csordas, Meyer, Scheper-Hughes, Lock, Moll, dentre outros. Nesse contexto discutiu as principais repercussões das pesquisas, conceitos e as implicações sobre o corpo e o processo saúde-doença-cuidado que estes autores trouxeram para a saúde.
Perspectivas atuais de pesquisas
Foram seis apresentações. Primeiro a da Dra. Mariana de Campos Bardelli, “Pesquisas sobre o budismo no Brasil: um balanço dos últimos 30 anos de produção acadêmica”.
Seguida pela do nosso professor, Dr. Frank Usarski: “Consultorias empresariais no espírito budista? Reflexões sobre atividades de protagonistas do darma brasileiro no mundo corporativo”.
A Dra. Regina Yoshie Matsue apresentou uma “Etnografia em uma comunidade do Shin budismo em Brasília” e o Dr. Rafael Shoji, “Um balanço do budismo no Brasil e os temas que demandam atenção em pesquisas acadêmicas”.
O Dr. Breno Corrêa Magalhães fez sua apresentação sobre “A sustentabilidade de comunidades zen budistas no Brasil: uma perspectiva comparada de dois modelos econômicos”.
E o evento encerrou com a comunicação da dupla André Livingston Messina e César Augusto Rolim Sibila a respeito do “Mapeamento de entidades budistas na América Latina e a estruturação de um banco de dados para Humanidades Digitais”.
A doutoranda Francine B. Maia Oliveira, em coautoria com a Profa. Dra. Regina Yoshie Matsue, apresentou o trabalho intitulado “Yoga, Consciência e Ambiente” durante o Congresso Acadêmico da Unifesp 2025.
A partir de um relato sobre o trabalho de campo em andamento, o objetivo foi refletir sobre como diferentes cosmologias, como as do Yoga e do Sāṃkhya, podem oferecer outras formas de viver e de se relacionar com o meio ambiente.
No projeto de pesquisa em curso, o trabalho de campo teve início em novembro de 2024, com o acompanhamento de um curso online organizado por dois professores de Raja Yoga, realizado ao longo de quatro meses, e de um retiro ocorrido em abril de 2025, na cidade de Extrema (MG).
Um aspecto que tem se destacado no trabalho de campo diz respeito à forma como se estabelece a relação entre os praticantes e a natureza que os circunda — desde as práticas internas de yoga, como exercícios meditativos ao ar livre, até os relatos dos praticantes sobre a profunda conexão com o todo por meio das práticas de yoga, ou seja, a percepção de si mesmos como parte de um mesmo todo.
Em 25 de agosto, a professora Dra. Regina Yoshie Matsue apresentou o projeto de extensão CORPOREIDADES: SAÚDE, CUIDADO E ESPIRITUALIDADE no Congresso Acadêmico Unifesp 2025.
O projeto de extensão tem como objetivo propiciar um espaço de debates, reflexões e diálogos sobre a saúde de forma diversa e plural.
Considera-se que o processo Saúde-Doença e Cuidado envolve questões socioculturais (políticas, etárias, culinárias, espirituais, históricas e artísticas etc.) e pessoais interconectadas com problemáticas atuais de desigualdades, diferentes concepções práticas e necessidades de saúde.
Refletir sobre essas questões é de extrema importância ao pensar a saúde de forma ampliada, inclusiva e atual. Ademais, a compreensão dos intrincados aspectos do processo Saúde-Doença, possibilitará pensar e produzir saberes que acolham as relações de alteridade, diversidades de sistemas culturais e idiossincrasias pessoais a partir de uma perspectiva crítica.
Espera-se, assim, pensar em conjunto ações e conceitos articulados com práticas e reflexões emancipatórias em saúde capazes de possibilitar o aprofundamento do debate sobre as múltiplas dimensões do processo Saúde-Doença e Cuidado.